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As ações das Forças de Segurança do Ceará de combate aos crimes de furto, roubo ou receptação de fios elétricos já resultaram, entre janeiro e maio deste ano, em 153 prisões no Ceará. Os dados foram extraídos pela Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), vinculada da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). No último dia 26 de maio, a SSPDS deu início à operação integrada Celare.
Os trabalhos são coordenados pela Coordenadoria Integrada de Planejamento Operacional (Copol) e contam com a participação de equipes da Polícia Militar do Ceará (PMCE), da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (CBMCE), Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), Secretaria Municipal de Segurança Cidadã (Sesec)/Guarda Municipal de Fortaleza (GMF) e Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis). A operação também conta com a atuação da Enel, Cagece, Vital Brasil (Oi), Claro e Serede (Oi/Vital).
De acordo com o delegado Harley Filho, coordenador da Copol, durante esse período, vários estabelecimentos foram notificados e alertados acerca dos crimes que poderão incorrer, caso sejam flagrados armazenando produtos de furto. “O reflexo das ações é que, segundo os levantamentos preliminares da Enel e Cagece, nos locais de atuação da força-tarefa, há uma redução dos furtos de seus respectivos materiais”, afirma. Conforme o coordenador da Copol, a ofensiva também teve o objetivo de conscientizar os comerciantes. “Havia muitas empresas sérias, onde não foi identificado nenhum tipo de infração”, ressaltou.
Além disso, a operação resultou, até o momento, em 25 notificações do CBMCE, 11 autos de infrações e sete notificações da Agefis, um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por crime ambiental, Boletins de Ocorrências (BOs) de materiais apreendidos, três termos de ocorrência da Cagece e três autos de prisões em flagrante.
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